O trabalho de artesanato que transforma o couro em algo único precisa de paciência, material de qualidade e muito carinho para ficar pronto
Por Lu Borges
Os produtos com pegada mais única e handmade estão em alta. Por aqui, na Crizzapi, sempre tivemos um olhar cuidadoso para eles e – por isso mesmo – nossas bolsas em tressê ocupam espaço de luxo no portfólio da marca. Mas além de tornar o acessório mais charmoso, o trançado em couro exige expertise de seus artesãos, cuidados especiais para ser feito e uma matéria-prima de qualidade. Se você já tinha uma “quedinha” pelo tressê, vale acompanhar aqui esse raio-x do processo, com informações que fomos colher em nossa fábrica, em Franca.
É DIFÍCIL DE FAZER?
O tressê de couro pode ser encontrado em cintos, diversos tipos de sapatos e, claro, em bolsas de variados modelos. “Fazemos de uma maneira diferente por aqui”, conta Primo Tasso, profissional especializado no assunto que há cerca de 50 anos trabalha com tressê e há 10 atua com a Crizzapi. “Eu trabalho na área de desenvolvimento e vendas numa empresa chamada Airā, já no mercado há muito tempo. Na nossa parceria com a Crizzapi, pegamos o material, ou seja, o couro, e levo para a minha fábrica”, conta. “Igualizo todas as peças para elas ficarem na mesma espessura e começamos a trançar as tirinhas. E isso é feito tudo de forma manual”, explica. “Tem que ter muito capricho para não rasgar ou estourar o couro. Fazer de forma handmade garante um produto mais chic e nos possibilita trabalhar com até seis, sete cores diferentes”, diz.
Visualize uma mesa repleta de tirinhas de couro, de cores distintas: é assim que a “mágica” começa. “A gente já corta as tirinhas na largura e tom necessários. E temos um processo que é usar barbatanas de guarda-chuva (ou de sombrinhas) para ir ajudando no trançado do couro. Parece uma coisa simples de fazer, mas é de grande valia para a gente”, conta Primo. Todo material feito sempre conta com um piloto – uma bolsa primeira – na qual se verifica qualquer falha para ser corrigida antes da produção final.
FEITA PARA DURAR
O especialista em tressê explica, por exemplo, que nem todo couro serve para ser trançado em bolsas. “O material se difere daquele do que colocamos em um calçado, por exemplo, que é mais espesso, encartonado. O que vai para as bolsas tem um toque macio e é de uma espessura não muito grossa”, revela. “Quando se faz um artigo feminino é preciso dessa maciez, um couro que não vá ‘agredir’ a pessoa”, conta ele.
O segredinho do trançado, contado aqui pelo expert, não pode ser filmado ou fotografado. Para ele, esse mistério faz parte do charme do negócio – bem como o comprometimento de entregar itens de qualidade. “É a nossa alma do negócio”, brinca Primo, que faz tressês vendidos até para o Chile, além de lugares no Brasil como Sāo Paulo; Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
Para ele, no entanto, a grande vantagem de se comprar as bolsas produzidas em parceria com a Crizzapi é a busca pela qualidade. “Na minha opinião, não adianta se fazer uma bolsa sem qualidade. Você pode até vender o produto por um tempo, mas depois ele não será procurado”, diz Primo. “A Crizzapi é uma empresa que difere das outras que fazem bolsas, que prima pela qualidade”.
E aí, já ficou com vontade de conquistar a sua bolsa de tressê Crizzapi? Corre para a home do site conferir nossos modelos.